Phareal
Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais "Bob Marley"
terça-feira, 24 de maio de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
Camada do ozono
Introdução
Este trabalho surgiu no âmbito da disciplina de Área de Projecto em que o nosso projecto é a camada do ozono, com este trabalho esperamos aprender mais sobre este tema que afecta cada vez mais o nosso planeta.
O que é a camada do ozono
A ozonosfera, camada de ozono ou camada de ozónio, localiza-se na estratosfera, entre 16 e 30 quilómetros de altitude. Com cerca de 20 km de espessura, contém aproximadamente 90% do ozono atmosférico.
Os gases na ozonosfera são tão rarefeitos que, se comprimidos à pressão atmosférica ao nível do mar, sua espessura não seria maior que alguns milímetros. Este gás é produzido nas baixas latitudes, migrando directamente para as altas latitudes.
As radiações electromagnéticas emitidas pelo Sol trazem energia para a Terra, entre as quais a radiação infravermelha, a luz visível e um misto de radiações e partículas, muitas destas nocivas.
Grande parte da energia solar é absorvida e reemitida pela atmosfera. Se chegasse em sua totalidade à superfície do planeta, esta energia o esterilizaria. A ozonosfera é uma das principais barreiras que protegem os seres vivos dos raios ultravioletas. O ozónio deixa passar apenas uma pequena parte dos raios U.V., esta benéfica. Quando o oxigénio molecular da alta-atmosfera sofre interacções devido à energia ultravioleta provinda do Sol, acaba dividindo-se em oxigénio atómico; o átomo de oxigénio e a molécula do mesmo elemento se unem devido à reorganização, e acabam formando a molécula de ozono.
Em Berkeley, que trabalhou no grupo de pesquisa do professor George C: Pimentel, um dos pioneiros no desenvolvimento da estrutura molecular. Em 1972, Mário Molina ingressou com seu grande colaborador, que seria até a atribuição do Prémio Nobel: Professor Sherwood Rowland. Juntos, eles discutiram a investigação sobre as propriedades químicas do átomo em processos radioactivos.
Mário Molina
Durante os anos 60 estudou na faculdade de química da Universidade Nacional Autónoma do México. Realizou seus estudos de pós-graduação nos Estados Unidos, e se doutorou no Instituto Tecnológico de Massachusetts. Logo incorporou-se a essa instituição como professor, obtendo a cidadania norte-americana.
Foi um dos primeiros cientistas a alertar sobre o perigo que representam para a camada de ozono os clorofluorcarbonetos empregados em aerossóis tanto industriais quanto domésticos.
Com efeito, no ano 2000, as dimensões do “buraco” da camada de ozono atingiram um valor máximo de 27 a 28 milhões de km² , devido a um Inverno particularmente frio. Tudo isto nos leva a crer que, enquanto anteriormente se pensava que este fenómeno era totalmente independente das emissões dos gases de estufa, tais como o dióxido de carbono, os dois fenómenos podem, de facto, estar relacionados. Isto porque o aquecimento climático é acompanhado de um aquecimento da alta atmosfera em altitude, o que pode acelerar a destruição da camada de ozono. Anteriormente à descoberta da possível correlação entre estes dois fenómenos estimava-se que a recuperação da camada de ozono não deveria começar a ocorrer antes de 2010-15, e que a recuperação completa dessa mesma camada só poderia começar a ser esperada cerca de 2050-60.
A eventual correlação entre os dois fenómenos poderá resultar na revisão, para mais longe, destas expectativas, a menos que o Protocolo de Kyoto venha a ter resultados positivos em breve, sobre a diminuição das emissões de gases com efeito de estufa. O buraco do ozono persiste normalmente até Novembro/Dezembro, quando as temperaturas regionais aumentam. O tempo exacto e amplitude do buraco de ozono na Antárctida dependem de variações meteorológicas regionais.
O buraco do ozono não se restringe à Antárctida. Um efeito similar, mas mais fraco, tem sido detectado no Árctico e também noutras regiões do planeta, a camada de ozono tem ficado mais fina, permitindo a intensificação dos raios UV e o aparecimento de novos buracos que poderão surgir sobre qualquer latitude.
O buraco da camada de Ozono tem implicações muito maiores do que o câncer de pele nos humanos. As moléculas orgânicas expostas à radiação UV têm alterações significativas e formam ligações químicas nocivas aos seres vivos. A radiação UV atinge em especial o fitoplâncton que habita a superfície dos oceanos e morre pela sua acção.
Em Portugal
Quanto à situação da camada de ozono em Portugal, a diminuição da espessura da camada também foi sentida. Há medições da espessura da camada de ozono desde 1951. Os dados recolhidos permitem concluir que a quantidade total de ozono, no período 1968-1997, apresenta uma tendência estatisticamente significativa de redução da espessura da camada de 3.3 % por década, o que é perfeitamente consistente com a redução que se tem observado noutras estações
Sem a forte adesão ao Protocolo, os níveis de substâncias prejudiciais para o ozono seriam cinco vezes maiores do que são hoje. Mesmo assim, a luta pela restauração da camada de ozono tem de continuar, pois aquelas substâncias têm um tempo de vida longo. Os cientistas prevêem que o aparecimento anual do buraco do ozono no Pólo Sul dure ainda vários anos. O êxito do Protocolo de Montreal evidencia o sucesso da cooperação entre países e organizações internacionais para um fim comum. Só o cumprimento integral e continuado das disposições do Protocolo por parte dos países desenvolvidos e dos países em desenvolvimento poderá garantir a recuperação total da camada de ozono.
Em 2009, o Parlamento Europeu aprovou novas normas para tentar reconstruir a camada de ozono. As normas vão além do estabelecido no Protocolo de Montreal, pois além de proibir a comercialização de substâncias nocivas à camada, inclui na proibição as contidas em frigoríficos e material de isolamentos de edifícios.
Os primeiros passos, e mais importantes, são a procura de informação: devemos todos estar informados sobre o problema e o que o causa, utilizando como fontes de informação publicações, escolas, bibliotecas públicas, Internet, etc. Como já foi referido, a única maneira de reparar a camada de ozono é parar a libertação de CFCs e outros gases que destroem o ozono troposférico (ODS’s). A legislação Europeia tem isto como objectivo, através da substituição dos ODS’s logo que alternativas viáveis estejam disponíveis, e onde tais alternativas não estejam disponíveis restringe-se o uso destas substâncias tanto quanto possível. Apesar disto, há diversa
- Tentar usar produtos rotulados como amigos do ozono;
- Assegurar que os técnicos que reparam os frigoríficos e aparelhos de ar-condicionado recuperam e reciclam os velhos CFCs de modo a que estes não sejam libertados para a atmosfera;
- Verificar regularmente os aparelhos de ar-condicionado das viaturas sobre eventuais fugas;
- Pedir para mudar o refrigerante do carro caso o aparelho de ar-condicionado necessite de uma grande reparação;
- Retirar o refrigerante dos frigoríficos, aparelhos de ar-condicionado e desumidificadores antes de os deitar fora;
- Ajudar a criar um programa de recuperação e reciclagem na área de residência caso tal ainda não exista;
- Trocar extintores que usem “halon” por outros que usem compostos alternativos (ex. dióxido de carbono ou espuma);
- Sugerir actividades escolares com o objectivo de aumentar a consciência cívica do problema e fomentar a acção local.
Nos com este trabalho concluímos que o buraco da camada do ozono, esta a aumentar cada vez mais, pois as pessoas não tomam medidas para tentar combater a camada do ozono como a diminuição do uso de cf’s e a diminuição da desflorestação.
Esperamos que com este trabalho tenhamos alertado as pessoas para o perigo da falta de camada do ozono, e que de agora em diante tomem mais cuidado com as suas atitudes, pois podem estar a por em risco o planeta.
Bibliografia
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Obesidade
Introdução
Foi proposto pelo nosso professor de Área de Projecto fazer um trabalho sobre uma doença de saúde e o nosso grupo por unanimidade escolheu o tema “obesidade”, pois é um tema que nos interessa bastante e que todos devemos estar informados sobre esta doença que afecta cada vez mais pessoas no mundo.
Esperamos aprender bastante neste trabalho
Obesidade
Obesidade é uma doença crónica multifatorial, na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade. É resultado do balanço energético positivo, ou seja, a ingestão alimentar é superior ao gasto energético.
Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é vista, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: o excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doença cardiovascular, apnéia do sono e osteoartrite.
Classificação
A obesidade pode ser definida por termos relativamente absolutos. Na prática, a obesidade é avaliada em termos absolutos pelo e também pela sua distribuição na circunferência da cintura ou pela razão entre as circunferências da cintura e do quadril. Além disso, a presença de obesidade deve ser avaliada enquanto factor de risco cardiovascular e outras condições médicas que podem aumentar o risco de complicações.
Como se desenvolve
Nas diversas etapas do seu desenvolvimento, o organismo humano é o resultado de diferentes interacções entre o seu património genético (herdado de seus pais e familiares), o ambiente sócio económico, cultural e educativo e o seu ambiente individual e familiar. Assim, uma determinada pessoa apresenta diversas características peculiares que a distinguem, especialmente na sua saúde e nutrição.
No ano de 2004, a Organização Mundial de Saúde define a OBESIDADE como "doença do milénio".
Já é a primeira causa de morte evitável no mundo.
Em Portugal e no Brasil, se as pesquisas ainda não permitem avaliação tão segura, o mínimo que se pode dizer é que a obesidade é uma doença séria, muito mais disseminada que se supõe.
Obesidade Infantil
A obesidade é uma doença crónica, representando actualmente um dos grandes problemas de saúde pública nos países industrializados.
Tem-se assistido a um crescente aumento da prevalência da obesidade infantil. Segundo a comissão Europeia, Portugal está entre os países europeus com maior número de crianças com excesso de peso. Mais de 30% das crianças entre os 7 e 9 anos tem excesso de peso ou são obesas, o sexo feminino apresenta valores superiores às do sexo masculino. A nível regional, o Alentejo é onde se verifica a maior prevalência de obesidade.
Como é que se sabe se uma criança está obesa
Para o rastreio da obesidade recomenda-se o uso do Índice de Massa Corporal (IMC), isto é, a relação entre o peso (kg) e a altura ao quadrado (m2), dado tratar-se de um indicador fiável de adiposidade. Uma criança, com idade superior a 2 anos, é considerada obesa quando o seu IMC é igual ou superior ao Percentil 95 (P95) para o sexo e a idade; e com excesso de peso quando o IMC está entre o P85 e o P95. Os novos Boletins de Saúde Infantil têm tabelas de percentis de IMC.
Quais as causas da obesidade infantil
A etiologia da obesidade é multifactorial, sendo a maioria dos casos de causa exógena. As síndromes genéticas e as doenças endócrinas são responsáveis apenas por 1% da obesidade infantil. Alguns estudos concluem existir 5 a 25% de responsabilidade genética na ocorrência de obesidade, desta forma o risco de obesidade é de 9% quando nenhum dos pais é obeso, 50% quando um dos progenitores é obeso e 80% quando os dois progenitores são obesos. Contudo, são os factores ambientais, nomeadamente comportamento alimentar e exercício físico, que exercem a maior influência na magnitude da expressão clínica da doença. A maioria das crianças come muito e mal! Fazem uma alimentação com baixo consumo de fibras (poucos vegetais e fruta) e com excesso de açúcar (refrigerantes, bolos, doces…), gorduras saturadas Serviço de Pediatria
Qual o papel da Televisão no aumento da obesidade infantil
Segundo a literatura mais recente, a televisão parece desempenhar um papel importante na génese da obesidade infantil. A televisão reforça o estilo de vida sedentário e promove uma alimentação desequilibrada através da publicidade. Segundo um estudo da DECO realizado em 2004, a categoria de produtos mais publicitados, durante a programação infantil, é a dos bolos e chocolates, alimentos ricos em açúcar e gordura e portanto pouco interessantes numa alimentação saudável. É, por isso, importante reduzir o tempo que as crianças despendem a ver televisão, recomendando-se menos que 2 horas/dia.
Obesidade mórbida
Ocorre quando o peso de uma pessoa ultrapassa o valor 40 no índice de massa corporal - (IMC). De acordo com o "National Institutes of Health (NIH) " - Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, um aumento de 20% ou mais acima de seu peso corporal ideal significa que o excesso de peso tornou-se um risco à saúde.
Circunferência da cintura
O IMC não distingue entre diferentes tipos de adiposidade, alguns dos quais podem estar mais associados a doença cardiovascular. Estudos mais recentes dos diferentes tipos de tecido adiposo têm demonstrado, por exemplo, que a obesidade central (em forma de maçã, tipicamente masculina) tem uma correlação muito superior à doença cardiovascular que o IMC por si só.
A circunferência absoluta (> 102 cm para homens e >88 cm para mulheres) e o índice cintura-quadril (>0.9 para homens e >0.85 para mulheres) são, ambos, utilizados como medidas da obesidade central.
Medição de gordura corpórea
Uma maneira alternativa de determinar obesidade é medindo a percentagem de gordura corpórea. Médicos e cientistas, em geral, concordam que homens com mais de 25% de gordura e mulheres com mais de 30% de gordura são obesos. Porém, é difícil medir a gordura corporal com precisão. O método mais aceito é a pesagem do indivíduo debaixo d'água, mas só é possível em laboratórios especializados que dispõem do equipamento. Os dois métodos mais simples são o teste da dobra, no qual a pele do abdómen é pinçada e medida para determinar a grossura da camada de gordura subcutânea; e o teste de impedância bioeléctrica, que só pode ser realizado em clínicas especializadas e não deve ser feito com frequência. Outras formas de medir a gordura corporal incluem a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.
Tipos de obesidade
Existem dois tipos de obesidade a obesidade do tipo maça (andróide) é quando se engorda mais nos ombros e no peito e menos na cintura e a do tipo pêra (ginóide) que é quando se engorda mais na cintura do que no peito e nos ombros.
Obesidade na adolescência
Os factores que influem na obesidade do adolescente são os mesmos que os do adulto. Com frequência, um adolescente ligeiramente obeso ganha peso com rapidez e torna-se substancialmente obeso em poucos anos.
Muitos adolescentes obesos têm uma pobre imagem de si mesmos e tornam-se progressivamente mais sedentários e socialmente isolados. Os pais muitas vezes não sabem como ajudá-los.
Não há muitas opções disponíveis nos tratamentos para adolescentes obesos. Há poucos programas comerciais projectados para eles e poucos médicos que tenham experiência no tratamento específico dos adolescentes e no uso de medicamentos que permitam ajudá-los.
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