Introdução
Este trabalho surgiu no âmbito da disciplina de Área de Projecto em que o nosso projecto é a camada do ozono, com este trabalho esperamos aprender mais sobre este tema que afecta cada vez mais o nosso planeta.
O que é a camada do ozono
A ozonosfera, camada de ozono ou camada de ozónio, localiza-se na estratosfera, entre 16 e 30 quilómetros de altitude. Com cerca de 20 km de espessura, contém aproximadamente 90% do ozono atmosférico.
Os gases na ozonosfera são tão rarefeitos que, se comprimidos à pressão atmosférica ao nível do mar, sua espessura não seria maior que alguns milímetros. Este gás é produzido nas baixas latitudes, migrando directamente para as altas latitudes.
As radiações electromagnéticas emitidas pelo Sol trazem energia para a Terra, entre as quais a radiação infravermelha, a luz visível e um misto de radiações e partículas, muitas destas nocivas.
Grande parte da energia solar é absorvida e reemitida pela atmosfera. Se chegasse em sua totalidade à superfície do planeta, esta energia o esterilizaria. A ozonosfera é uma das principais barreiras que protegem os seres vivos dos raios ultravioletas. O ozónio deixa passar apenas uma pequena parte dos raios U.V., esta benéfica. Quando o oxigénio molecular da alta-atmosfera sofre interacções devido à energia ultravioleta provinda do Sol, acaba dividindo-se em oxigénio atómico; o átomo de oxigénio e a molécula do mesmo elemento se unem devido à reorganização, e acabam formando a molécula de ozono.
Em Berkeley, que trabalhou no grupo de pesquisa do professor George C: Pimentel, um dos pioneiros no desenvolvimento da estrutura molecular. Em 1972, Mário Molina ingressou com seu grande colaborador, que seria até a atribuição do Prémio Nobel: Professor Sherwood Rowland. Juntos, eles discutiram a investigação sobre as propriedades químicas do átomo em processos radioactivos.
Mário Molina
Durante os anos 60 estudou na faculdade de química da Universidade Nacional Autónoma do México. Realizou seus estudos de pós-graduação nos Estados Unidos, e se doutorou no Instituto Tecnológico de Massachusetts. Logo incorporou-se a essa instituição como professor, obtendo a cidadania norte-americana.
Foi um dos primeiros cientistas a alertar sobre o perigo que representam para a camada de ozono os clorofluorcarbonetos empregados em aerossóis tanto industriais quanto domésticos.
Com efeito, no ano 2000, as dimensões do “buraco” da camada de ozono atingiram um valor máximo de 27 a 28 milhões de km² , devido a um Inverno particularmente frio. Tudo isto nos leva a crer que, enquanto anteriormente se pensava que este fenómeno era totalmente independente das emissões dos gases de estufa, tais como o dióxido de carbono, os dois fenómenos podem, de facto, estar relacionados. Isto porque o aquecimento climático é acompanhado de um aquecimento da alta atmosfera em altitude, o que pode acelerar a destruição da camada de ozono. Anteriormente à descoberta da possível correlação entre estes dois fenómenos estimava-se que a recuperação da camada de ozono não deveria começar a ocorrer antes de 2010-15, e que a recuperação completa dessa mesma camada só poderia começar a ser esperada cerca de 2050-60.
A eventual correlação entre os dois fenómenos poderá resultar na revisão, para mais longe, destas expectativas, a menos que o Protocolo de Kyoto venha a ter resultados positivos em breve, sobre a diminuição das emissões de gases com efeito de estufa. O buraco do ozono persiste normalmente até Novembro/Dezembro, quando as temperaturas regionais aumentam. O tempo exacto e amplitude do buraco de ozono na Antárctida dependem de variações meteorológicas regionais.
O buraco do ozono não se restringe à Antárctida. Um efeito similar, mas mais fraco, tem sido detectado no Árctico e também noutras regiões do planeta, a camada de ozono tem ficado mais fina, permitindo a intensificação dos raios UV e o aparecimento de novos buracos que poderão surgir sobre qualquer latitude.
O buraco da camada de Ozono tem implicações muito maiores do que o câncer de pele nos humanos. As moléculas orgânicas expostas à radiação UV têm alterações significativas e formam ligações químicas nocivas aos seres vivos. A radiação UV atinge em especial o fitoplâncton que habita a superfície dos oceanos e morre pela sua acção.
Em Portugal
Quanto à situação da camada de ozono em Portugal, a diminuição da espessura da camada também foi sentida. Há medições da espessura da camada de ozono desde 1951. Os dados recolhidos permitem concluir que a quantidade total de ozono, no período 1968-1997, apresenta uma tendência estatisticamente significativa de redução da espessura da camada de 3.3 % por década, o que é perfeitamente consistente com a redução que se tem observado noutras estações
Sem a forte adesão ao Protocolo, os níveis de substâncias prejudiciais para o ozono seriam cinco vezes maiores do que são hoje. Mesmo assim, a luta pela restauração da camada de ozono tem de continuar, pois aquelas substâncias têm um tempo de vida longo. Os cientistas prevêem que o aparecimento anual do buraco do ozono no Pólo Sul dure ainda vários anos. O êxito do Protocolo de Montreal evidencia o sucesso da cooperação entre países e organizações internacionais para um fim comum. Só o cumprimento integral e continuado das disposições do Protocolo por parte dos países desenvolvidos e dos países em desenvolvimento poderá garantir a recuperação total da camada de ozono.
Em 2009, o Parlamento Europeu aprovou novas normas para tentar reconstruir a camada de ozono. As normas vão além do estabelecido no Protocolo de Montreal, pois além de proibir a comercialização de substâncias nocivas à camada, inclui na proibição as contidas em frigoríficos e material de isolamentos de edifícios.
Os primeiros passos, e mais importantes, são a procura de informação: devemos todos estar informados sobre o problema e o que o causa, utilizando como fontes de informação publicações, escolas, bibliotecas públicas, Internet, etc. Como já foi referido, a única maneira de reparar a camada de ozono é parar a libertação de CFCs e outros gases que destroem o ozono troposférico (ODS’s). A legislação Europeia tem isto como objectivo, através da substituição dos ODS’s logo que alternativas viáveis estejam disponíveis, e onde tais alternativas não estejam disponíveis restringe-se o uso destas substâncias tanto quanto possível. Apesar disto, há diversa
- Tentar usar produtos rotulados como amigos do ozono;
- Assegurar que os técnicos que reparam os frigoríficos e aparelhos de ar-condicionado recuperam e reciclam os velhos CFCs de modo a que estes não sejam libertados para a atmosfera;
- Verificar regularmente os aparelhos de ar-condicionado das viaturas sobre eventuais fugas;
- Pedir para mudar o refrigerante do carro caso o aparelho de ar-condicionado necessite de uma grande reparação;
- Retirar o refrigerante dos frigoríficos, aparelhos de ar-condicionado e desumidificadores antes de os deitar fora;
- Ajudar a criar um programa de recuperação e reciclagem na área de residência caso tal ainda não exista;
- Trocar extintores que usem “halon” por outros que usem compostos alternativos (ex. dióxido de carbono ou espuma);
- Sugerir actividades escolares com o objectivo de aumentar a consciência cívica do problema e fomentar a acção local.
Nos com este trabalho concluímos que o buraco da camada do ozono, esta a aumentar cada vez mais, pois as pessoas não tomam medidas para tentar combater a camada do ozono como a diminuição do uso de cf’s e a diminuição da desflorestação.
Esperamos que com este trabalho tenhamos alertado as pessoas para o perigo da falta de camada do ozono, e que de agora em diante tomem mais cuidado com as suas atitudes, pois podem estar a por em risco o planeta.
Bibliografia
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